Sempre falo da importância de sabermos o mito que vivenciamos, tanto para entender os comportamentos, tanto para uma melhor utilização dos arquétipos no dia a dia como forma de imagem.
Esse texto está baseado no livro “As deusas e a mulher” da Jean Bolen, que é sensacional.
O conhecimento das deusas proporciona às mulheres um meio de conhecerem a si
próprias, conhecerem seus relacionamentos com homens e mulheres, com seus pais,
namorados e filhos. Esses padrões de deusa oferecem também insight para aquilo
que é motivador e até mesmo compulsivo, frustrante ou satisfatório para algumas
mulheres e não para outras.
O conhecimento das deusas também proporciona ao terapeuta que trabalha com
mulheres insights clínicos úteis sobre os conflitos interpessoais e intrapsíquicos de
suas pacientes.
Os padrões ajudam a esclarecer as diferenças individuais. Eles fornecem informações sobre o potencial para dificuldades psicológicas e sintomas psiquiátricos.
Esses modelos indicam também os caminhos que a mulher que está num determinado
padrão de deusa pode usar para crescer.
Jean relata: “A psicologia junguiana tornou-me consciente de que as mulheres são influenciadas por poderosas forças interiores, os arquétipos, que podem ser personificados pelas deusas gregas.”
Uma vez que a mulher se torne consciente das forças que a influenciam, ela obtém o
poder que o conhecimento proporciona. As “deusas” são forças poderosas e invisíveis que modelam o comportamento e influenciam as emoções.
Cada vez vejo mais e mais a importância de entender a mitologia e identificar as deusas que vivenciamos. Semana que vem tem mais um pouco desse conteúdo incrível.