Confesso que esperava um pouco mais do livro, depois de tantas indicações (talvez por eu estar numa sequencia de livros bons e profundos), mas isso não quer dizer que não gostei e não descarta os vários e importantes insights que tive, e super recomendo a leitura. ⠀
Apesar do autor ter algumas opiniões diferentes da minha, em relação a dois pontos importantes pra mim, onde ele fala que não somos especiais e que estamos sempre errados, gostei da forma que ele aborda todos os temas.⠀
Ele não usar a palavra “sombra” no livro, mas acredito que grande parte dele é baseado nisso. Aceitar os seus defeitos e suas dificuldades, pois pelos meus estudos, a unica forma de sair da sombra é jogando luz, ou seja vendo e aceitando a sua parte obscura.⠀
Ele fala de uma forma simples, prática e muito direta sobre isso. Frases que as vezes parecem um tapa na cara como “interpretar tudo na vida com vitimismo constante exige tanto egoismo quanto a titude oposta” ou “mude ou não mude, nao existe caminho”, mostra o quanto estamos presos a coisas tão pequenas, apenas adiando soluções inadiáveis, por conta do ego preso a algo.
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As duas partes mais importantes pra mim: ⠀
📍A forma como ele relaciona culpa e responsabilidade. A culpa pelo seu sofrimento pode ser do fulano, mas a responsabilidade pelo seu sofrimento é iteiramente sua. A culpa aponta escolhas já feitas, enquanto a responsabilidade aponta para escolhas sendo feitas agora. Enfim, culpar os outros é apenas escolher sofrer.⠀
📍Ele desconstrói a idéia de que temos que estar inspirados para ter motivação e consequentemente uma ação. Muitas vezes não agimos por não estarmos inspirados com algo. Ele nos faz acreditar que a melhor ordem, ou pelo menos a mais produtiva, é começar pela ação. Ações levam a novas reações emocionais e, portanto, a novas doses de inspiração, que por sua vez motivam ações futuras. Ação – Inspiração – Motivação, seria o ciclo ideal. Resumindo, mesmo que voçê não saiba o que fazer, faça algo, qualquer coisa.
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